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Preço do aluguel sobe 0,9% em julho na capital paulista

 

Pesquisa do Secovi-SP apurou que variação, nos últimos 12 meses, foi de 9,8%, muito além dos 4,5% da inflação oficial do período
 
O mercado de locação de imóveis residenciais na cidade de São Paulo registrou aumento médio de 0,9% em julho deste ano, frente aos valores de aluguel de junho. Em comparação com os preços de 12 meses atrás, a alta acumulada no período totaliza 9,81%, percentual bem superior ao da elevação dos preços. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o índice oficial de inflação, subiu 4,5% entre agosto de 2008 e julho de 2009.

Observou-se acréscimo dos aluguéis em quase todos os tipos de imóveis, mas, por outro lado, maior crescimento nos valores de locação das unidades de 2 dormitórios, que tiveram elevação da ordem de 1,2%. O segmento de 3 quartos teve suas locações reajustadas em média 0,9% em julho, relativamente aos valores de junho. Os aluguéis das moradias de 1 dormitório ficaram praticamente estáveis na média.

Esse estudo sobre o setor de locação de casas, sobrados e apartamentos é produzido pelo Secovi-SP (Sindicato da Habitação). A pesquisa acompanha o comportamento do mercado de aluguéis residenciais, por meio de um conjunto de indicadores: evolução dos aluguéis por m2 (área privativa de apartamentos e área construída de casas e sobrados), organizados em oito grandes regiões: Centro; Norte; Leste (dividida em duas zonas: a que corresponde à área que vai do Tatuapé à Mooca, e zona B – outros bairros, como Penha e São Miguel Paulista); Oeste (segmentada em zona A: Perdizes, Sumaré, Pinheiros e vizinhanças, e zona B: bairros como Butantã e Jaguaré); Sul (dividida em duas sub-regiões: zona A – Jardins, Moema, Campo Belo, Vila Mariana, dentre outros; e zona B – bairros como Campo Limpo e Ipiranga).

Os valores de locação estão apresentados por faixa de aluguéis por metro quadrado, por número de dormitórios e por estado de conservação. O aluguel por m2 de um imóvel de três quartos na zona Norte, em bom estado, variou entre R$ 11,47 e R$ 11,83. Portanto, uma moradia de 90 m2, com essas características, poderia ser alugada no mês passado por algo entre R$ 1.032,00 e R$ 1.065,00.

A Região Sul – zona A, em bairros como Jardins, Moema e Vila Mariana, tem nas locações de residências de 3 dormitórios faixa de valores por m2 de R$ 16,39 a R$ 22,12. Assim, um imóvel com área próxima de 150 m2 na região teria aluguel variando de R$ 2.458,00 a R$ 3.318,00.

Garantia- A participação por tipo de garantia sofreu pouca alteração em relação a junho. O fiador foi a modalidade de garantia mais utilizada na amostra de imóveis analisados nesta pesquisa e aparece em aproximadamente metade (49,5%) dos contratos locatícios, enquanto o depósito em 31% das moradias alugadas. O seguro-fiança foi o instrumento jurídico garantidor da locação de 19,5% das residências.

Casas e sobrados foram alugados mais rapidamente em julho do que os apartamentos. Eles registraram um Índice de Velocidade de Locação (IVL) – indicador que mede o número médio de dias que um imóvel demora para ser locado – de 11 a 29 dias. Os apartamentos demoraram um pouco mais: entre 18 e 38 dias. O resultado médio do mercado ficou em 13 dias para imóveis bem localizados e em bom estado de conservação.

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Para alugar imóveis que precisam de reforma, fique de olho nos gastos

Por: Equipe InfoMoney
20/03/09 – 12h25
InfoMoney

SÃO PAULO – Vidros quebrados, sujeira, paredes com pintura gasta, pisos fora do lugar. Na procura por um imóvel para alugar, o futuro inquilino acaba se deparando com locais em condições não muito aprazíveis. Muitas vezes, sem opção, ele acaba aceitando reformar o imóvel. Nesse caso, é preciso ponderar entre as possíveis vantagens que o proprietário do imóvel possa oferecer e, principalmente, aos custos, para não ter problemas lá na frente.

“Isso tem que ser analisado com cautela”, afirma o engenheiro civil, Flavio Figueiredo, especialista em avaliações e perícias de imóveis. Segundo ele, para não sair no prejuízo, o futuro inquilino deve se atentar à real condição do imóvel. “Os reparos podem custar mais caro do que aparentam”. Por isso, ele aconselha que quando encontrar o local desejado e este precisar de reformas, o bom mesmo é chamar um engenheiro ou arquiteto de confiança, que lhe dê uma ideia de qual será o custo real da reforma.

Decidi pela reforma, qual é a vantagem?
Além de deixar o imóvel do seu jeito, no fim das contas, o inquilino pode ter o valor gasto com a reforma devolvido. Uma das formas mais comuns de descontar esse valor é a “carência” no aluguel. “Período de carência tem que cobrir o prazo e os custos da reforma”, explica o engenheiro. Nesse caso, o proprietário isenta o inquilino do aluguel por dois ou três meses ou pelo tempo equivalente ao valor gasto com a reforma.

Há ainda a opção de abater do aluguel o valor gasto, em parcelas. Mas, para não ter problemas, nada disso pode ser feito de maneira informal, tudo tem que estar previsto em contrato, como explica o especialista. “Em cláusula contratual é possível especificar os serviços, que pode ser uma coisa muito simples, como troca de janelas, mas às vezes, pode ser algo maior”.

No entanto, o inquilino deve ficar atento e ter visão de curto prazo. Um exemplo: se você assina um contrato de 36 meses, no valor de R$ 700 ao mês, e gastou R$ 10 mil com a reforma, sem considerar outros fatores, em média, o gasto da reforma fica em quase R$ 300 por mês, até o fim do contrato. Se esse valor for abatido no aluguel, por mês, o inquilino paga R$ 400. A princípio pode até parecer vantajoso, mas é importante não esquecer que você gastou R$ 10 mil de uma vez só e que ao longo desse período o dinheiro poderia estar rendendo em alguma aplicação.

Figueiredo lembra, no entanto, que caso a reforma não seja muito onerosa, uma carência de dois a três meses pode acabar sendo vantajosa. “Tudo parte de uma noção de valores” e negociação, afirma o engenheiro.

Nada de transtornos
“Alugar um imóvel que precisa de reformas não é vantajoso”, afirma, categórico, o presidente do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo), José Viana. “É evidente que o inquilino terá uma responsabilidade maior”, considera.

Viana lembra que não são só os custos que o futuro inquilino tem que considerar. O tempo e os transtornos que uma reforma traz também devem ser considerados. Ele questiona como uma pessoa vai morar em um local que está passando por reforma. Nesse caso, a carência não é, segundo ele, necessariamente uma vantagem. Isso porque, dependendo das condições do imóvel, o inquilino fica impedido de utilizá-lo enquanto a reforma não terminar.

Além disso, há a questão dos gastos. Viana explica que o proprietário pode questionar esses valores, já que, geralmente, ele não irá considerar a qualidade, mas o custo. “A questão dos comprovantes é questionável, porque tem que se considerar a qualidade do material, o custo da mão-de-obra”.

E não é só isso. Ele lembra que há, ainda, a questão de aspecto legal. Para efetuar uma reforma, dependendo do imóvel, principalmente em apartamentos, é preciso a aprovação da Prefeitura. Para isso, é necessário ir até a Secretaria Municipal de Habitação munido do Certificado de Regularidade do imóvel. Enfim, enfrentar a burocracia.

Para o presidente do Creci-SP, alugar um imóvel que precisa de reparos “é uma questão de traz muitas dificuldades”. Por essas e outras possíveis dificuldades, ele finaliza: “exceto se a pessoa realmente tiver necessidade de alugar aquele imóvel, eu desaconselho que o faça”.

O outro lado
Os proprietários também devem ficar atentos quando escolhem deixar nas mãos dos inquilinos os custos da reforma. Figueiredo alerta que o que parece ser uma vantagem, pode gerar prejuízo.

Ele afirma que, muitas vezes, a reforma nada mais é do que uma limpeza geral e uma boa pintura, que podem sair mais baratas ao proprietário que o período de carência concedido. Além disso, há a incerteza sobre se o inquilino cumprirá a sua parte no acordo. Por isso, tudo deve estar estabelecido em contrato.

“É uma sensação de falso ganho, pois o proprietário calcula o valor das despesas aleatoriamente e acaba levando prejuízo financeiro, além de correr o risco do inquilino não fazer os reparos ou então fazer mal feito”, afirma.

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Índice que reajusta aluguel tem variação de -0,44% em janeiro

IPC registrou variação de 0,75% na medição atual, avanço de 0,17 ponto percentual em relação ao mês de dezembro
Índice que reajusta aluguel tem variação de -0,44% em janeiro
SÃO PAULO – A FGV (Fundação Getulio Vargas) divulgou, nesta quinta-feira (29), a variação do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) referente ao mês de janeiro (entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice, que é o principal balizador para o reajuste de aluguéis, registrou queda de 0,44% no período.
O resultado foi menor do que o apurado no mesmo período do mês anterior, quando o índice chegou a -0,13%. A maior contribuição para o recuo veio do IPA (Índice de Preços por Atacado), que passou de -0,42% para -0,95%.
Já o INCC (Índice Nacional da Construção Civil) apresentou avanço, passando de 0,22% para 0,26% no período analisado. A categoria de materiais e serviços chegou a 0,33% na medição atual, enquanto o índice que capta o custo da mão-de-obra registrou variação de 0,17% em relação a dezembro.
Altos e baixos
Assim como o INCC, o IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, apresentou alta no período estudado, ficando em 0,75%, contra 0,58% um mês antes.
A principal contribuição puxando o índice para cima foi do grupo Educação, Leitura e Recreação (0,40% para 2,30%). Outras acelerações importantes foram as dos grupos Alimentação (0,82% para 0,96%), Transportes (0,50% para 0,85%) e Despesas Diversas (0,22% para 0,36%).
Vale destacar ainda as altas em itens como batata-inglesa (5,23% para 19,32%), tarifa de ônibus urbano (0,57% para 1,64%), curso de Ensino Fundamental (0% para 5,13%), curso de Ensino Superior (0% para 2,19%) e curso de Ensino Médio (0% para 4,64%).
Por outro lado, os recuos nas taxas dos grupos Habitação (0,45% para 0,30%), Vestuário (0,58% para 0,22%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 0,49%) ajudaram a conter o aumento do índice.
IGP-M
O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos).

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Índice que reajusta aluguel e energia fecha o ano com a maior alta desde 2004

29 de Dezembro de 2008 – 10h16 – Última modificação em 29 de Dezembro de 2008 – 10h16 
Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

 

 
  Rio de Janeiro – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve deflação de 0,13% em dezembro, depois de registrar alta de 0,38% em novembro. Com o resultado, divulgado hoje (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o índice – usado como balizador em reajustes de aluguel e tarifas de energia – fechou o ano com elevação de 9,81%, superior à apurada em 2007 (7,75%). A taxa deste ano foi a mais alta desde 2004, quando o índice avançou 12,41%.De acordo com o levantamento da FGV, o resultado de dezembro foi influenciado pela variação negativa de 0,42% observada no

Índice de Preços por Atacado (IPA), que na apuração anterior havia registrado taxa de 0,30%. O IPA responde por 60% da taxa global. O movimento foi puxado pelos bens finais, que tiveram deflação de 0,41%, com destaque para alimentos processados (de -0,20% para -1,11%); e pelos bens intermediários, que passaram de taxa de 0,39% para -1,07%. O principal responsável pela desaceleração do grupo foi o item materiais e componentes para a manufatura (de 0,97% para -0,89%).

Ainda no âmbito do IPA, a taxa de matérias-primas acelerou, fechando o mês de dezembro em 0,53%, depois de registrar alta de 0,42% em novembro. O movimento foi influenciado pelos preços de tomate (de 10,01% para 55,15%), suínos (de -13,18% para -1,25%) e milho (de -7,14% para -3,48%). Em sentido oposto, houve desaceleração em minério de ferro (de 11,61% para 6,24%), arroz (de -0,70% para -6,74%) e laranja (de 8,62% para -7,22%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do IGP-M, teve variação de 0,58% em dezembro, depois de registrar 0,52% em novembro. Cinco das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas. De acordo com o levantamento da FGV, a principal contribuição veio de transportes (de 0,09% para 0,50%). Também aceleraram os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,71%), despesas diversas (de -0,07% para 0,22%), vestuário (de 0,53% para 0,58%) e educação, leitura e recreação (de 0,34% para 0,40%). Em contrapartida, houve decréscimo em alimentação (de 0,97% para 0,82%), influenciado pelo recuo nos preços de frutas (de 4,57% para -1,95%), carnes bovinas (de 4,47% para 0,59%) e arroz e feijão (de -0,63% para -6,96%).

Terceiro e último componente do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), fechou dezembro em 0,22%. O resultado ficou abaixo do verificado no mês anterior (0,65%) e foi influenciado pelos preços de materiais (de 1,07% para 0,31%) e mão-de-obra (de 0,24% para 0,03%). Já os serviços apresentaram acréscimo em sua taxa de variação, passando de 0,66% para 0,75%. O INCC responde por 10% do índice global.

O IGP-M de dezembro foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de novembro e 20 de dezembro.

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Ações por falta de pagamento do aluguel aumentam 6,08% em outubro

Por: Equipe InfoMoney
17/11/08 – 13h53
InfoMoney

SÃO PAULO – O número de ações por falta de pagamento de aluguel, na cidade de São Paulo, aumentou 6,08% em outubro deste ano, na comparação com setembro, passando de 1.512 para 1.604.

Esses dados fazem parte de um levantamento feito pelo Secovi-SP no Tribunal de Justiça e divulgado nesta segunda-feira (17). No total, foram registradas 1.866 ações locatícias no mês passado, com incremento de 4,07% sobre as 1.793 de setembro.

Quanto às ações ordinárias, houve redução de 12,17% no décimo mês do ano, no confronto mensal (de 189 para 166); o número de ações renovatórias, por sua vez, registrou alta de 11,43%, na mesma base comparativa (de 70 para 78), e o de consignatórias apresentou redução de 18,18%, caindo de 22 para 18.

Acumulado do ano
O volume de ações locatícias no ano registrou recuo de 6,30%, o que, segundo o Secovi-SP, reflete o bom funcionamento da Lei do Inquilinato e, provavelmente a preocupação do locatário com a possibilidade de não conseguir uma nova moradia em eventual necessidade de desocupação.

No acumulado de 2008, a inadimplência representa 86,55% do total de ações. Vale ressaltar que o volume de ações por falta de pagamento continua em processo de redução gradativa, passando de 17.299 no acumulado do ano passado para 15.631 casos registrados de janeiro a outubro deste ano, ou seja, queda de 9,6%.

A menos que ocorra algo que afete profundamente a situação econômica no País, os dados sobre ações locatícias indicam que a capital paulista acumulará cerca de 21,6 mil ações locatícias até o fim do ano.

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Inquilino poderá não receber indenização, se proprietário não quiser renovar contrato

Por: Roberta de Matos Vilas Boas
17/11/08 – 12h11
InfoMoney

SÃO PAULO – Os inquilinos de um imóvel poderão deixar de receber indenização, caso o proprietário não queira renovar o contrato, por ter recebido proposta melhor de outra pessoa. Isso porque a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou a atualização da Lei do Inquilinato (8.245/91), que prevê essa mudança.

De acordo com a Agência Câmara, o texto aprovado é o substitutivo do relator e deputado, Fernando de Fabinho (DEM-BA), ao projeto de lei 71/07. A proposta visa à atualização das relações entre locadores e inquilinos, adequando o texto da Lei do Inquilinato ao novo Código Civil, às alterações feitas no Código de Processo Civil e à jurisprudência dos últimos 15 anos.

Retomada de imóvel
Conforme publicado na Agência Câmara, a proposta cria a possibilidade de retomada liminar do imóvel, em caso de resistência à renovação com base em melhor proposta. Porém, o locador terá de pagar caução, para garantir indenização ao locatário, se a decisão liminar de retomada do bem for reformada.

Outra alteração prevista reforça o caráter “personalíssimo” das locações não residenciais, feitas normalmente com pessoas jurídicas. Nesse caso, o objetivo é evitar manobras societárias, que permitam a transferência, indiretamente, da locação a terceiros.

Dispositivos sobre fiadores e garantias contratuais também foram alterados, criando a possibilidade de o locador exigir novo fiador ou a substituição da modalidade de garantia e pedir a apresentação de nova garantia, sob pena de rescisão de contrato. Já em caso de separação do casal, o fiador poderá se desobrigar de suas responsabilidades, ficando responsável pela fiança durante 120 dias após a notificação ao locador.

Para entrar em vigor, a proposta ainda deve ser aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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‘Inflação do aluguel’ desacelera na segunda prévia de novembro

17/11/08 – 08h27 – Atualizado em 17/11/08 – 08h35

IGP-M teve alta de 0,49%, contra 0,86% do período anterior.
No ano, indicador usado em contratos de aluguel acumula alta de 10,06%.

Do G1, em São Paulo

 

A inflação calculada pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou no segundo decêndio de novembro – entre os dias 21 de outubro e 10 do mês atual -, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador teve alta de 0,49%, contra alta de 0,86% no mesmo período do mês de outubro.

 

No ano, o IGP-M, que é usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel, acumula alta de 10,06%. Em 12 meses, a alta acumulada chega a 12,00%.

 

Composição

Dentre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) desacelerou para 0,48% ante alta de 1,11% na segunda prévia de outubro.

 

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve elevação de 0,41% na segunda prévia de novembro, após subir 0,13% na segunda prévia de outubro.

 

Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) teve variação de 0,71% na segunda prévia do IGP-M, em comparação com o aumento de 0,89% em igual prévia do mesmo índice no mês passado.

 

Setores

Dentro dos setores pesquisados pela FGV, o grupo Matérias-Primas Brutas apresentou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 1,93% para 0,56%. Os itens que mais contribuíram para este movimento foram: mandioca (27,84% para 8,02%), suínos (6,29% para -10,25%) e soja (em grão) (1,25% para -1,19%). Ao mesmo tempo, registraram acréscimos em suas taxas itens como: leite (-9,80% para -2,61%), aves (-0,81% para 2,06%) e cana-de-açúcar (0,00% para 1,91%).

Os grupos Despesas Diversas (0,28% para -0,12%) e Vestuário (0,85% para 0,82%) também apresentaram decréscimos em suas taxas de variação. Os destaques nestas classes de despesa foram cigarro (1,74% para 0,00%) e calçados (0,54% para 0,50%).

Já outros grupos seguiram trajetórias ascendentes. Dentre esses, as maiores altas foranm registradas em Educação, Leitura e Recreação (0,04% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,33%), Habitação (0,33% para 0,35%) e Transportes (0,11% para 0,12%).

 

(Com informações da Agência Estado) 

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Número de novos contratos de aluguel cresce cerca de 40% em São Paulo

Por: Equipe InfoMoney
28/10/08 – 16h26
InfoMoney

SÃO PAULO – O número de novos contratos de aluguel apresentou crescimento de 40% em São Paulo, de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2007. O crescimento foi impulsionado especialmente pelo aluguel de imóveis comerciais que registraram aumento de 75% na mesma base de comparação.

Já a locação de imóveis residenciais cresceu 37%, conforme números divulgados pela Lello Imóveis. “Daria para alugar muito mais, se não fosse a escassez de imóveis de um e dois dormitórios”, comenta a gerente de locação e vendas da empresa, Roseli Hernandes.

De acordo com a gerente, o excesso de burocracia para se fazer um empreendimento faz com que as incorporadoras desistam de construir imóveis pequenos. “Há muita burocracia, os custos são altos, então as incorporadoras não investem”, diz.

Comerciais
Se o mercado de aluguel de imóveis residenciais apresenta alguma dificuldade, os comerciais atravessam um ótimo momento. “Os números revelam, que a despeito de uma eventual crise econômica, a locação comercial vive um bom momento em São Paulo, especialmente em relação a salas comerciais de empresas prestadoras de serviço.”

No mais, acrescenta Roseli, as empresas não querem mais ficar presas em único lugar e preferem deixar o capital circulando para investir no próprio negócio.

A locação comercial representou 30% do total de novos contratos nos nove primeiros meses deste ano. A maior procura foi por salas e conjuntos comerciais, com 50% do total de negócios fechados, seguidas por imóveis para lojas, com 35%, e galpões ou armazéns, com 15%.

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Aluguel: em agosto, imóveis de até R$ 600 foram os preferidos no estado de SP

Por: Equipe InfoMoney
14/10/08 – 13h58
InfoMoney

SÃO PAULO – Pesquisa divulgada nesta terça-feira (14) pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) revela que os imóveis com aluguel de até R$ 600 foram os mais alugados em agosto deste ano.

Segundo o levantamento realizado com 1.538 imobiliárias de 37 cidades do estado de São Paulo, no ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema) mais Guarulhos e Osasco e no interior, este tipo de propriedade representou 76,39% e 58,06% das locações, respectivamente.

No litoral, as habitações com aluguel de até R$ 600 responderam por 52,38% do total, e na capital paulista, por 46,55%.

Preferidos
De acordo com a pesquisa, que detectou 2.621 novas casas e apartamentos alugados no oitavo mês do ano (queda de 16% frente a julho, quando 3.121 novos imóveis foram negociados) os aluguéis entre R$ 201 e R$ 400 foram os preferidos na capital, com 25,98% do total. Já no Litoral, os mais alugados foram àqueles cujos valores R$ 401 e R$ 600, conforme tabela a seguir:

Valor do aluguel Capital ABCD Interior Litoral
até R$ 200 1,35% 0,80% 1,74% 0,53%
de R$ 201 a R$ 400 25,98% 38,46% 27,82% 13,76%
de R$ 401 a R$ 600 19,22% 37,14% 28,49% 38,10%
de R$ 601 a R$ 800 22,06% 13,53% 24,67% 22,22%
de R$ 801 a R$ 1.000 8,12% 1,86% 5,73% 11,11%
acima de R$ 1.000 23,27% 8,22% 11,54% 14,29%

Fonte: Creci-SP

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Aluguel: em julho, inadimplência cai na capital, interior, litoral e ABCD

Por: Equipe InfoMoney
18/09/08 – 12h35
InfoMoney

SÃO PAULO – Locatários de imóveis de todo o estado de São Paulo ficaram menos inadimplentes em julho de 2008, na comparação com o mês anterior. A variação entre o sétimo e sexto mês do ano foi de -8,59%.

De acordo com pesquisa divulgada na última quarta-feira (17) pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores do Estado de São Paulo), a inadimplência por região caiu 10,81%, na Capital, 7,94%, no interior e 5,38% no litoral. A região do ABCD foi a que menos variou: -4,39%.

Imóveis preferidos
Segundo o levantamento, os imóveis preferidos, em todo o estado de São Paulo, no último mês de julho foram as casas, com 60% das locações do período, ficando os apartamentos com 39,67%.

Por região, os apartamentos predominaram na Capital e no Litoral, com 51,7% e 51,46% de representatividade, nesta ordem. Já as casas foram as preferidas no Interior (69,37%) e nas cidades do ABCD, Guarulhos e Osasco, somando 63,18%.

Entre junho e julho, o número de novas locações de casas e apartamentos no estado de São Paulo cresceu 14,72%. Em termos de preços, os favoritos foram os que custaram até R$ 600,00.

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