Archive for Bancos – Paralisação

FENABAN E BANCOS MANTERÃO AGÊNCIAS ABERTAS

Outubro 1, 2010 às 1:58 pm · Arquivada em Bancos - Paralisação ·Com as etiquetas

29/09/2010

Diante da radicalização do movimento sindical, que abandonou a mesa de negociações apesar da Federação Nacional dos Bancos-FENABAN ter garantido reposição da inflação a fim de negociar aumento real, a entidade e os bancos manifestam sua firme intenção de adotar todas as medidas legais cabíveis e necessárias para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências e postos bancários. E é justo no início do mês que os bancos recebem maior afluxo de público devido ao pagamento dos 27 milhões de aposentados e pensionistas do INSS que recebem o benéfico pela rede bancária.

A FENABAN e os bancos respeitam o direito de greve. O que não se pode admitir são os piquetes contratados que barram o acesso da população às agências e postos bancários para impor uma greve abusiva, injustificada, pois a FENABAN aceita discutir reajuste real dos salários e demais benefícios da convenção coletiva, inclusive a participação nos lucros e resultados. Mas não pode aceitar um índice exagerado como o pleiteado pelos sindicatos, que nos últimos anos tem recorrido à tática de interromper o diálogo, sem tentar uma aproximação de números na mesa de negociações.

Os bancários vêm recebendo aumento real, acima da inflação, todos os anos, desde 2004, e contam com a melhor convenção coletiva de trabalho do país, a única de âmbito nacional e garantia de Participação nos Lucros e Resultados (PLR); com a maior e mais ampla lista de benefícios, incluindo a menor jornada de trabalho do país, de seis horas e cinco dias por semana (30 horas semanais, enquanto a jornada legal para outras categorias é de 44 horas semanais). Assim, tomando-se como referência o CAIXA, que constitui o cargo mais numeroso na categoria, temos:

Piso salarial do CAIXA para jornada de seis horas = R$ 1.501,49.

• Adicionando-se vale refeição (371,36/mês), vale alimentação (289,36/mês) e auxílio creche (207,95/mês), chega-se a um total de R$ 2.370,16 mensais, além de vale transporte, plano de saúde, treinamento etc. Tudo isso para 6 horas diárias de trabalho em 5 dias da semana. Os que têm jornada diária de 8 horas recebem salário, pelo menos, 55% maior do que os que têm jornada de 6 horas.

• Participação nos lucros dos bancos. É a única categoria profissional que conta com este benefício em convenção coletiva de âmbito nacional.

CLÁUSULAS SOCIAIS E DE SAÚDE (BASE: CCT VIGENTE)

• Auxílio refeição de R$ 16,88/dia, inclusive nas férias.

• Cesta Alimentação de R$ 289,36/mês + 13ª cesta no fim do ano.

• Auxílio Creche/ babá de R$ 207,95/mês. Auxílio para filhos excepcionais/deficientes de R$ 207,95/mês (sem limite de idade);

• Complemento de auxílio doença: a todo empregado afastado por doença ou acidente do trabalho, o banco complementa a diferença entre o valor do benefício do INSS e o valor da remuneração mensal do empregado, até 24 meses.

• Assistência médica após a demissão: cobertura de planos de saúde de até nove meses após a demissão, de acordo com o tempo de casa.

• Pagamento de até R$ 831,28 para cursos de requalificação profissional, em caso de demissão.

FENABAN – Federação Nacional dos Bancos

Diretoria de Comunicação

(11) 3244-9831/ 9832/ 9838/ 9942

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Bancários promovem paralisações em 17 estados e no DF, diz sindicato

Setembro 30, 2008 às 7:04 pm · Arquivada em Bancos - Paralisação ·Com as etiquetas

30/09/08 – 12h34 – Atualizado em 30/09/08 – 12h36

Categoria quer aumento salarial de 13,23%; bancos oferecem 7,5%.
Bancários também querem mudanças em planos de benefícios.

Do G1, em São Paulo

 

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Bancários de 17 estados e do Distrito Federal realizam uma paralisação de 24 horas nacional nesta terça-feira (30) com o objetivo de reabrir negociações com o sindicato patronal para aumento nos salários e benefícios da categoria, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

 

Serão fechadas ainda nesta terça-feira, diz a confederação, algumas agências bancárias de diversas cidades de 15 estados (São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina).

 

Em dois estados – Rio de Janeiro e Maranhão – e no Distrito Federal, o movimento seguirá por tempo indeterminado. Os sindicatos regionais do Rio, do DF e do Maranhão confirmaram a informação ao G1.

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Segundo o sindicato, a categoria quer um reajuste salarial de 13,23%, enquanto a Federação Nacional de Bancos (Fenaban) ofereceu aumento de 7,5%. No período entre setembro de 2007 e agosto de 2008, a inflação foi de 7,15%.

 

Segundo Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, também estão na pauta de reivindicações a participação nos lucros, o aumento do piso salarial e reajustes no valor do vale-refeição e da cesta-alimentação.

 

Próximos passos

Após a paralisação, o comando do movimento fará uma reunião na quarta-feira (1º) para decidir os próximos passos para a categoria. Em comunicado, o presidente do Contraf, Vagner Freitas, afirmou que “os bancários estão mostrando para a Fenaban que estão unidos nessa campanha e que não vão aceitar migalhas”.

 

A entidade informou ainda que o comando do movimento em cada cidade tem a liberdade para decidir se deixará ou não os caixas eletrônicos de auto-atendimento em funcionamento. Sindicatos de 11 estados – São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Paraná, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Maranhão – confirmaram ao G1 que parte das agências está sendo fechada hoje.

 

Segundo a assessoria de imprensa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) – da qual a Fenaban faz parte – confirmou que a entidade fez uma proposta de 7,5% de reajuste e agora “aguarda uma contraproposta da categoria”. Segundo a entidade, as negociações já ocorrem há cerca de um mês.

 

A Febraban também confirmou que contas com data de vencimento na terça-feira devem ser pagas dentro do prazo. A orientação é que sejam procurados canais alternativos como internet, telefones e correspondentes bancários como lotéricas, correios e supermercados para fazer o pagamento.

 

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Paralisação dos bancos: procure alternativas para evitar atraso das contas

Setembro 30, 2008 às 6:44 pm · Arquivada em Bancos - Paralisação ·Com as etiquetas

Bancos paralisam atividades nesta terça-feira; correios e lotéricas são opções para pagamentos urgentes
procure alternativas para evitar atraso das contas
InfoMoney
30 setembro 2008
SÃO PAULO – Os clientes de bancos terão disponíveis nesta terça-feira (30) apenas os serviços prestados em terminais de auto-atendimento das agências, já que bancários de todo o País decidiram paralisar suas atividades por pelo menos 24 horas.
Quem tem conta a vencer nesta terça-feira pode recorrer a opções alternativas, como correios, lotéricas e o próprio internet banking, para que não tenha de arcar com as despesas de multas pelo atraso do pagamento.
A paralisação nos Estados
Segundo informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo, na cidade, a paralisação deve começar pela região central, expandindo para as demais regiões. Os Estados com paralisação dos bancários durante 24 horas são Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Além disso, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, os bancários entraram em paralisação por tempo indeterminado. Novas assembléias serão realizadas para resolver se a interrupção das atividades será mantida.
Nos Estados em que foi definida a paralisação de um dia, ficou também acertado o início de uma greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 8 de outubro.
Negociações
Desde a última quarta-feira (24), o sindicato dos Bancários está em negociação com a Febraban (Federação Nacional dos Bancos) em busca de um acordo salarial. A Federação ofereceu reajuste de 7,5% sobre os salários e todas as verbas salariais. O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta no momento em que foi apresentada, por considerá-la muito abaixo das expectativas da categoria.
Os bancários reivindicam aumento real de 5%, elevação do valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e simplificação dos critérios de distribuição (três salários mais R$ 3.500 para todos, sem limitador e sem teto), valorização dos pisos salariais, cesta-alimentação no mesmo valor do salário mínimo (R$ 415) e contratação da remuneração total, planos de cargos e salários para todos os bancários e 1% para cada ano trabalhado.
A cada cinco anos, de acordo com as reivindicações, esse reajuste deverá ser de 2%. O banco ainda deve promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos, bem como aumentar o valor do vale-refeição para R$ 17,50, de forma a compensar a inflação dos alimentos nos últimos 12 meses.

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