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Governo de São Paulo lança medidas de apoio às empresas

Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008 às 15h45

O governador José Serra anunciou nesta sexta-feira, 12, uma série de medidas de apoio às empresas. Dentre elas, a disponibilização de duas linhas de crédito no valor total de R$ 1,2 bilhão para as empresas dos setores de máquinas e autopeças; mudanças da forma de recolhimento do ICMS e a ampliação dos benefícios do programa Nota Fiscal Paulista. 

“Estamos prorrogando o recolhimento do ICMS para todo mundo. 50% do ICMS gerado em dezembro que é pago em janeiro vai poder ser pago em fevereiro. Isto vai proporcionar mais capital de giro para as empresas, facilitar o pagamento do 13º, enfim facilita a vida das empresas”, disse José Serra.

Foram assinados dois protocolos de intenção entre o Banco Nossa Caixa, o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), que prevêem a disponibilização de linhas de crédito com recursos da ordem de R$ 1 bilhão para as 345 empresas paulistas afiliadas ao Sindipeças, e outros R$ 200 milhões para as 99 afiliadas a Abimaq. A utilização destes recursos poderá ser feita por meio dos seguintes produtos: cheque empresa; antecipação de recebíveis; conta garantida; capital de giro e financiamento de bens duráveis e serviços.

Esta decisão foi tomada levando-se e consideração que as empresas afiliadas destas entidades estão sendo altamente atingidas com as quedas nas vendas nos meses de outubro e novembro no setor automotivo, fatos estes que são reflexos domésticos da crise generalizada que açomete a economia mundial.

Decretos – Durante a cerimônia, o Governador assinou quatro Decretos alterando a forma de cobrança de ICMS para determinados setores.

O primeiro deles fixa um prazo especial para o recolhimento do ICMS devido em decorrência de saídas internas e vendas interestaduais ocorridas no mês de dezembro de 2008, que poderá ser recolhido da seguinte forma: 50% no mês de janeiro de 2009 e 50% no mês de fevereiro de 2009. Esta medida se faz necessária para aumentar o capital de giro das empresas no momento atual de crise.

O segundo Decreto prorroga de 31 de dezembro de 2008 para 30 de junho de 2009 o prazo vigência de dispositivos que reduzem a base de cálculo de diversos produtos de forma que a carga tributária seja reduzida para 12% nas saídas internas dos seguintes produtos: artigos de couro, vinho, cosméticos e produtos de higiene pessoal, instrumentos musicais, brinquedos, produtos alimentícios, entre outros.

O terceiro prevê a prorrogação em mais um ano, de 31 de dezembro de 2008 para 31 de dezembro de 2009, do prazo especial (sessenta dias fora o mês de venda) para o recolhimento o ICMS devido, na condição de sujeito passivo de substituição tributária, para as seguintes mercadorias: medicamentos, bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope, produtos de perfumaria, produtos de higiene pessoal, ração animal, produtos de limpeza, produtos fotográficos, autopeças, pilhas e baterias, lâmpadas elétricas, papel, produtos da indústria alimentícia e materiais de construção.

O quarto e último Decreto prorroga para o dia 1º de março de 2009 o prazo de início de vigência da ampliação dos produtos sujeitos a substituição tributária nas operações com medicamentos, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, produtos da indústria alimentícia e materiais de construção.

Nota Fiscal Paulista – Por fim, o Governador assinou mensagem à Assembléia Legislativa encaminhando o projeto de lei (PL) que prevê a possibilidade de que as microempresas, com faturamento bruto anual de até R$ 240,0 mil e optantes do simples nacional, possam receber de volta o ICMS pago nas mercadorias adquiridas dos estabelecimentos industriais e atacadistas até o limite do imposto pago nas suas vendas, por intermédio do projeto da nota fiscal paulista. Na prática elas receberão de volta todo o ICMS pago nas suas vendas. As pessoas físicas, condomínios e entidades sem fins lucrativos também terão o mesmo benefício.

O projeto de lei também prevê a possibilidade de os consumidores utilizarem seus créditos do programa Nota Fiscal Paulista no abatimento das contas de água, energia, telefone, gás, dentre outras. Hoje o contribuinte tem o direito de escolha do recebimento dos seus créditos via depósito em conta corrente ou no abatimento do IPVA. Será também ampliado para as entidades sem fins lucrativos da área de saúde e condomínios o direito de participação nos sorteios do programa Nota Fiscal Paulista.

Além das entidades paulistas de assistência social, também as entidades sem fins lucrativos da área da saúde poderão receber créditos de consumidores que não desejam colocar o seu próprio CPF / CNPJ nas notas fiscais de suas compras. Tais consumidores poderão destinar as suas notas fiscais a entidades de sua preferência, desde que cadastradas junto à Secretaria da Fazenda, para que estas recebam os créditos aos quais teriam direito.

Infrações – A lei que criou a Nota Fiscal Paulista determina multa de R$ 1.488,00 para cada nota que o estabelecimento comercial se recusar a emitir com o CPF/CNPJ do consumidor, ou por não transmiti-las à Secretaria da Fazenda. O projeto de lei enviado ao Legislativo amplia essa penalidade para os estabelecimentos comerciais que dificultarem ao consumidor o exercício dos seus direitos, seja por meio de omissão de informações ou pela criação de obstáculos que induzam, por qualquer meio, o consumidor a não receber os seus direitos.

Em contrapartida, as multas poderão ser reduzidas em até 80% para os estabelecimentos com baixo número de reclamações no site da Secretaria da Fazenda. Hoje, as empresas recebem a mesma penalidade, independente do número de queixas dos contribuintes. As campeãs de reclamações, além de não terem o direito de abatimento na multa, terão seus nomes divulgados na internet, no site da Fazenda, para orientar os consumidores nas suas compras.

 

Da Secretaria da Fazenda

 

 

 



ME ou EPP

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Governo de SP anuncia pacote para ajudar empresas

Por: Karin Sato
12/12/08 – 15h08
InfoMoney

SÃO PAULO – O governador do estado de São Paulo, José Serra, anunciou, nesta sexta-feira (12), uma série de medidas de apoio às empresas, que passam por problemas, devido à crise. Entre elas, está a disponibilização de duas linhas de crédito para as empresas dos setores de máquinas e autopeças, no valor de R$ 1,2 bilhão.

Na ocasião, ele assinou quatro decretos alterando a forma de cobrança de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para determinados setores.

Os decretos
O primeiro decreto fixa um prazo especial para o recolhimento de ICMS devido em decorrência de saídas internas e vendas interestaduais ocorridas em dezembro deste ano, que poderá ser recolhido da seguinte forma: 50% no mês de janeiro de 2009 e 50% em fevereiro do mesmo ano. O objetivo é aumentar o capital de giro das empresas.

O segundo decreto prorroga de 31 de dezembro deste ano para 30 de junho de 2009 o prazo de vigência de dispositivos que reduzem a base de cálculo de diversos produtos, de forma que a carga tributária seja reduzida para 12% nas saídas internas dos seguintes produtos: artigos de couro, vinho, cosméticos e produtos de higiene pessoal, instrumentos musicais, brinquedos, produtos alimentícios, entre outros.

O terceiro prevê a prorrogação, em mais de um ano, de 31 de dezembro deste ano para 31 de dezembro do ano que vem, do prazo especial (60 dias fora o mês de venda) para o recolhimento do ICMS devido, na condição de sujeito passivo de substituição tributária, para as seguintes mercadorias: medicamentos, bebidas alcoólicas, exceto cerveja e chope, produtos de perfumaria, produtos de higiene pessoal, ração animal, produtos de limpeza, produtos fotográficos, autopeças, pilhas e baterias, lâmpadas elétricas, papel, produtos da indústria alimentícia e materiais de construção.

O quarto e último decreto prorroga para o dia 1º de março de 2009 o prazo de início de vigência da ampliação dos produtos sujeitos à substituição tributária nas operações com medicamentos, produtos de higiene pessoal, produtos de limpeza, produtos de indústria alimentícia e materiais de construção.

Nota Fiscal Paulista
Por fim, Serra pretende que seja votada medida que prevê a possibilidade de as microempresas, com faturamento bruto anual de até R$ 240 mil e optantes do Simples Nacional, receberem de volta o ICMS pago nas mercadorias adquiridas dos estabelecimentos industriais e atacadistas até o limite do imposto pago nas duas vendas, por intermédio do programa da Nota Fiscal Paulista. Na prática, elas devem receber de volta todo o ICMS pago nas suas vendas.

 
  

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Governo paulista investirá R$ 21 bilhões em 2009

Domingo, 30 de novembro de 2008, 08h36

 

AE

O governo paulista de José Serra vai refazer o orçamento estadual para 2009 para acomodar os novos recursos resultantes da venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil e ampliar o volume de investimentos programados, de R$ 18,6 bilhões para R$ 21 bilhões – importância igual ao que o governo federal investirá no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no ano, em todo o País. O PAC é só parte do que o governo federal investe.

Também foi redimensionada a previsão de investimentos para 2010; agora, o total aplicado no último ano do governo Serra será de R$ 24 bilhões, informou o secretário de Fazenda, Mauro Ricardo Costa. A soma dos dois últimos anos de governo chega ao inédito valor de R$ 45 bilhões de investimentos. “O governo Serra terá uma marca: nunca se terá investido tanto em infra-estrutura na história do País”, afirmou Costa.

Essa marca soará oportuna em 2010, ano de eleições para a Presidência da República. O secretário confirmou que as rubricas mais aquinhoadas serão a rede de trens metropolitanos, a ampliação do metrô, a construção e reforma de estradas vicinais e o aperfeiçoamento do ensino técnico e tecnológico.

Nas duas próximas semanas, as secretarias de Fazenda e Planejamento vão redistribuir entre as rubricas preferenciais do orçamento o dinheiro novo, em especial os ingressos decorrentes da venda da Nossa Caixa ao Banco do Brasil. A partir de março e até outubro de 2010, o governo paulista vai receber R$ 299,2 milhões mensais, dinheiro que será revertido integralmente para investimentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Publicado em: 30 de novembro de 2008, 08h36
Alterado em: 30 de novembro de 2008, 08h36

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