Archive for Eleições USA

Obama faz história e se elege com folga presidente dos EUA

quarta-feira, 5 de novembro de 2008, 02:50 | Online

Com grande vantagem no colégio eleitoral, senador de 47 anos será o 1º afro-americano a ocupar a Casa Branca

Luiz Raatz, do estadao.com.br  

 

 

 

SÃO PAULO -Barack Hussein Obama Jr, de 47 anos, foi eleito na terça-feira, 4, o 44º presidente dos Estados Unidos. Ele será o primeiro afro-americano a ocupar o cargo. De acordo com projeções baseadas na apuração de votos e em pesquisas de boca-de-urna, o senador democrata de Illinois tem 338 votos no colégio eleitoral contra 163 de seu rival republicano John McCain. Até agora, 62,1 milhões de americanos votaram no democrata e outros 55,1 milhões escolheram o republicano.

 

Veja também:

linkEm discurso, Obama diz que ‘mudança chegou à América’

linkDisputa foi a mais cara de todos os tempos

linkTrês fatores decidiram eleição nos EUA

linkVeja o perfil do novo presidente

linkDisputa foi a mais cara de todas

linkCampanha de Obama fez história

linkDemocratas mantêm maioria no Senado

linkQuênia decreta feriado por eleição de Obama

linkEspecial: Festa por mudançaespecial

linkImagens do dia de votação nos EUA mais imagens

linkTrajetória de Obama mais imagens

linkTV Estadão: jornalistas analisam a disputa video

linkGuterman: Obama é o resgate do ‘espírito americano’ blog

linkVeja a cobertura online blog

linkBlog: Brasileiros nos EUA blog

linkEstadao.com.br na terra dos Obamas

linkDiário de bordo da viagem ao Quênia 

linkVeja a apuração das eleições

linkObama x McCain especial

linkEntenda o processo eleitoral  especial

linkCobertura completa das eleições nos EUA
Obama venceu em estados cruciais como Ohio, Indiana, Carolina do Norte, Virginia e Flórida no leste do país e Novo México, Colorado e Nevada, no oeste. Ele também manteve a liderança em locais importantes, como Pensilvânia e New Hampshire. O democrata precisava de 270 votos no colégio eleitoral para ser eleito presidente.

 

Após duas eleições extremamente apertadas, em 2000 e 2004, quando Bush venceu após garantir apenas um Estado de vantagem sobre o rival – Flórida contra AL Gore e Ohio contra John Kerry – Obama conseguiu uma vantagem folgada contra o oponente.

Segundo pesquisa de boca-de-urna da Associated Press, Obama teve mais votos de mulheres, negros e hispânicos, mas foi bem também entre homens brancos, categoria na qual McCain teve uma pequena maioria de votos. Geograficamente, o republicano contou com uma vantagem maior entre dobro de eleitores brancos no sul do país. Nas outras regiões, estes votos se dividiram igualmente.

Entre as pessoas com menos de 30 anos, Obama venceu com vantagem de 34 pontos vantagem. Metade dos maiores de 65 anos votou em McCain. O democrata dominou os votos de eleitores que declararam apoio ao partido e conquistou a maioria do voto dos independentes.

Ainda segundo a pesquisa, 95% dos eleitores negros que foram às urnas na terça-feira votaram no democrata. O senador de Illinois é o primeiro afro-americano a disputar a presidência. Em uma comparação com a última eleição, a pesquisa indica que o percentual de eleitores negros no eleitorado total aumentou de 11% para 13%.
Discurso da vitória

Por volta das 3h da manhã, no horário de Brasília, Obama subiu ao palco montado para ele em Chicago, Illinois, onde ele começou sua carreira política e falou pela primeira vez como presidente eleito. “Se alguém ainda duvida que a America é o lugar onde tudo é possível, esta noite é a resposta de vocês”, disse. “A mudança chegou aos Estados Unidos”.

Obama ressaltou o número de pessoas que apareceram para votar e pediu a união de todos os setores da sociedade americana. “Este é nosso momento. A hora é agora. Enquanto celebramos esta noite sabemos dos desafios que teremos pela frente: duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira da história”, afirmou.

O presidente eleito ainda agradeceu seu vice, Joe Biden, sua equipe de campanha, a esposa, Michelle, e suas duas filhas, para quem prometeu um novo bichinho de estimação. Obama ainda se emocionou ao falar da avó, falecida no domingo. “Ela não está conosco, mas sei que ainda está comigo. Minha dívida com ela e minha família é inimaginável”.

O democrata ainda agradeceu ao rival, John McCain e prometeu trabalhar com ele e sua vice, Sarah Palin durante o mandato. “Ele lutou por muito tempo e muito duro pelo país que ele ama. Ele é um líder altruísta. Parabenizo ele e Palin.”Por fim, Obama dedicou a vitória aos eleitores.” este será o governo do povo, pelo povo e para o povo.”

 

McCain reconhece derrota

McCain discursou em Phoenix nesta madrugada e reconheceu a derrota. O republicano foi vaiado ao dizer que havia ligado para Obama para parabenizá-lo. McCain então conteve as manifestações com um gesto. “Esta é uma eleição histórica. O senador realizou um grande feito para ele e seu país”, disse.

O republicano ainda assumiu a responsabilidade pela derrota. “A culpa é minha, não de você”, afirmou. Durante a campanha, os republicanos fizeram uma série de ataques a Obama. O democrata foi acusado de ser ‘socialista’ e de ter ligações com terroristas domésticos nos Estados Unidos.

O candidato derrotado pediu que todos os americanos ofereçam ao novo presidente boa vontade para restaurar a prosperidade do país. “É uma pena que sua querida avó não tenha vivido para ver isto”, completou.

 

Políticos parabenizam Obama

 

Do lado democrata, a senadora Hillary Clinton e seu colega Ted Kennedy parabenizaram o presidente eleito do país. “Hoje, os americanos falaram com voz clara e forte, e exigiram uma mudança ao escolher Barack Obama como nosso próximo presidente”, disse Kennedy em um comunicado.

 

A senadora e ex-primeira-dama Hillary Clinton também foi uma das figuras políticas do país que parabenizou Obama por sua vitória após 20 meses de disputa. “Esta noite, comemoramos uma vitória histórica do povo americano. Foi uma campanha longa e difícil, mas o resultado valeu a pena”, disse Hillary em uma nota. ”

 

Juntos, sob a liderança do presidente Barack Obama, do vice-presidente Joe Biden e de um Congresso democrata, trilharemos o melhor caminho para reconstruir a economia e nossa liderança no mundo”, destacou a senadora por Nova York, que, desde que perdeu a candidatura democrata, participou de mais de 60 comícios a favor de Obama.

 

 

O presidente dos EUA, George W. Bush, também telefonou para Obama para parabenizá-lo. Segundo a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, o presidente lhe felicitou pela “fantástica noite”.

Repercussão internacional

O presidente francês, Nicolas Sarkozy,  felicitou Obama nesta madrugada. “Com o mundo em meio a turbulência e dúvidas, o povo americano, fiel aos valores que sempre definiram a identidade da América, expressou com força sua fé no progresso e no futuro. Em uma época em que nós devemos encarar grandes desafios juntos, sua eleição fez nascer uma enorme esperança na França, na Europa e mais além. Encontraremos uma nova energia para trabalhar com os Estados Unidos para preservar a paz e a prosperidade mundial.”, diz o comunicado emitido pelo palácio do Eliseu.

No Canadá,  o primeiro-ministro Stephen Harper se disse ansioso para se encontrar com o presidente eleito para estreitar os laços entre os dois países.  “Nas semanas e meses à frente, autoridades e diplomatas canadenses estarão trabalhando próximo a membros da equipe de transição do presidente eleito Obama. Ministros do nosso governo estão ansiosos por construir uma forte relação de trabalho com seus parceiros em um novo gabinete.”, falou.

O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, parabenizou hoje o democrata Barack Obama por sua vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, e expressou seu desejo de que possam “trabalhar juntos” para o bem da aliança entre os dois países. “Em colaboração com o presidente eleito, me esforçarei para fortalecer ainda mais a aliança entre Japão e EUA, para solucionar vários desafios enfrentados pela comunidade internacional como o da economia internacional, o terrorismo e o meio ambiente”, disse Aso em comunicado.

Feriado no Quênia

O presidente do Quênia, Mwai Kibaki, decretou que esta quinta-feira será feriado no país para celebrar a vitória de Barack Obama na presidência dos EUA, segundo a AFP. Apesar de todo o esquema de segurança colocado na residência dos Obama na África, os familiares do novo presidente saíram da casa gritando “Vamos para a Casa Branca”.

 

(Texto atualizado às 9h)

Deixe um Comentário

Obama vence em cidades que abriram votação

 
 

O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama,
venceu nas duas cidades americanas que tradicionalmente abrem a votação
no país.

No vilarejo Dixville Notch, no Estado de New Hampshire, costa leste, ele conseguiu

15 votos contra os seis do candidato republicano John McCain, o que faz de Obama

o primeiro democrata a vencer no vilarejo desde 1968.

Em Hart’s Location, o democrata conseguiu 17 votos, enquanto McCain obteve

apenas dez e Ron Paul, dois votos. Estes números representam 100% de

comparecimento.

Hart’s Location iniciou a tradição do voto antecipado em 1948, para que os

funcionários ferroviários do local pudessem votar antes de ir para o trabalho.

Em Dixville Notch, a tradição de votar logo depois da meia-noite começou

pouco depois de Hart’s Location, mas com a crescente atenção da imprensa,

a prática foi suspensa em 1964 e só retomada na eleição de 1996.

‘Todos juntos’

Nas próximas cinco horas as zonas eleitorais vão continuar abrindo nos Estados

do meio oeste e então no oeste. Os últimos Estados americanos a iniciarem a

votação serão Havaí e Alasca.

Autoridades eleitorais americanas de todo o país estão se preparando para um

comparecimento recorde de eleitores. Cerca de 135 milhões de eleitores são

esperados, no mais alto comparecimento às urnas no país desde 1960, e as

filas poderão ser longas.

“É uma das poucas vezes em que a cidade fica junta, de uma vez”, afirmou

Arron Dindor, o primeiro jovem de 18 anos a votar em Hart’s Location.

“É legal ver como as pessoas estão envolvidas, e eles querem manter a tradição

viva”, acrescentou.

Tanner Nelson Tillotson, partidário de Obama, foi o primeiro a votar em

Dixville Notch.

“Não vou dizer que não fiquei surpreso”, afirmou Tillotson a respeito da vitória

de seu candidato em Dixville Notch.

Deixe um Comentário

Para analistas, virada de McCain é difícil mas pode acontecer

terça-feira, 4 de novembro de 2008, 07:10 | Online

Apesar do momento ser favorável a Obama, Estados indecisos e muito disputados podem votar no republicano

Gabriel Bueno da Costa, da Agência Estado

 

SÃO PAULO – “Não subestimem a capacidade de os democratas perderem um jogo que parecia ganho.” A advertência feita pelo próprio Barack Obama é levada a sério por analistas políticos, que apontam fatores capazes de impedir uma vitória aparentemente certa do democrata à Presidência. O candidato republicano John McCain, por outro lado, minimiza a importância das pesquisas que dão vantagem à Obama e confia em sua estratégia para vencer em Estados cruciais e surpreender na corrida pela Casa Branca.

 

 

A disputa nessa eleição reside em grande parte nos swing states – Estados com situação indefinida, como Ohio, Flórida e Carolina do Norte. Além disso, é possível “virar” um Estado em que a maioria de um partido não é ampla. É o que McCain trabalha para fazer na Pensilvânia, ao marcar ali vários eventos na reta final. Segundo o site agregador de pesquisas Real Clear Politics, a vantagem de Obama na Pensilvânia passava de 7 pontos percentuais, uma semana antes da eleição.

 

 

Veja também:

linkEstadao.com.br na terra dos Obamas

linkDiário de bordo da viagem ao Quênia 

linkConfira os números das pesquisas nos Estados

linkObama x McCain especial

linkEntenda o processo eleitoral  especial

linkCobertura completa das eleições nos EUA

 

“Não acho que McCain possa vencer na Pensilvânia”, afirmou em entrevista à Agência Estado por telefone o cientista político Richard Johnston, professor da Universidade da Pensilvânia. Já Charles Franklin, professor de Ciência Política da Universidade de Wisconsin, Madison, discorda. “No início pensava que era um erro McCain estar na Pensilvânia”, disse. “Mas ele está tentando ganhar um Estado grande, em vez de três ou quatro menores.”

 

Uma vitória dos republicanos na Flórida parece mais plausível, na opinião de Johnston. A região concentra muitos imigrantes cubanos – historicamente próximos dos republicanos -, além de aposentados, também mais ligados à sigla de McCain. As pesquisas registram empate técnico nesse Estado. Em contrapartida, Johnston opina que os chamados neoconservadores, entre eles intelectuais de direita, rechaçaram fortemente Sarah Palin, governadora do Alasca indicada para vice na chapa republicana. Para o analista, ela se tornou um “constrangimento” para a campanha de McCain.

 

 

Obama, por sua vez, pode enfrentar o chamado “efeito Bradley”. Trata-se de uma referência a Tom Bradley, candidato favorito nas pesquisas para vencer a disputa pelo governo da Califórnia em 1982, derrotado pelo concorrente branco. Franklin, no entanto, aponta estudos que minimizam o “efeito Bradley”. No mais amplo deles, não foi encontrada uma relação sistemática entre a cor da pele e a perda de votos após 1996, levando a crer que esse fator perdeu força. Nunca houve, porém, um candidato negro à Presidência com chances de ganhar, e não se sabe se para o cargo eletivo mais importante o fator raça possa ter algum efeito, oculto nas pesquisas.

 

 

Alguns analistas apontam que um ataque terrorista, ou mesmo uma mensagem de um extremista, poderia transferir votos decisivos para McCain, já que o senador republicano é visto como mais experiente no campo da segurança. “Um ataque lembraria às pessoas a vulnerabilidade do país”, afirma Johnston. “Mas também mostraria o fracasso da atual política.”

 

 

Franklin, que já previa um estreitamento da vantagem de Obama na reta final, afirma que, para chegar à Presidência, McCain necessita de algumas vitórias surpreendentes, na Pensilvânia e na Virgínia, por exemplo. Outra alternativa, segundo ele, é que o republicano lance propostas específicas para cativar eleitores em Estados como Ohio e Flórida. “Eu não digo que nunca, nem que não pode acontecer”, avaliou Franklin, sobre uma possível virada de McCain. “Mas as evidências nesse momento indicam que não é provável.”

 

 

De qualquer forma, não faltam precedentes para sustentar o alerta de Obama. Em 2000, o democrata Al Gore derrotou George W. Bush na votação popular, mas perdeu no Colégio Eleitoral após a Suprema Corte, dominada por magistrados conservadores, ter paralisado a recontagem dos votos na Flórida, em meio a denúncias de fraude em favor do republicano. O Estado era governado por Jeb Bush, irmão do presidente.

 

 

Quatro anos mais tarde, diversas pesquisas sugeriam ligeiro favoritismo do democrata John Kerry sobre Bush, então candidato à reeleição, até menos de uma semana antes da votação. Dois dias antes do pleito, no entanto, surgiu uma mensagem em vídeo de Osama bin Laden endereçada aos eleitores americanos. E muitos analistas acreditam que o vídeo de Bin Laden pode ter sido determinante para a reeleição de Bush.

 

Deixe um Comentário

A um passo da Casa Branca, conheça as propostas de Obama e McCain

Por: Vitor Silveira Lima Oliveira
03/11/08 – 14h00
InfoMoney

SÃO PAULO – Um desafio enorme. É o que enfrentará o próximo presidente dos Estados Unidos, cuja eleição oficial ocorre na terça-feira (4). À deriva entre uma recessão e um enorme déficit fiscal, os candidatos John McCain e Barack Obama terão a missão de liderar a maior economia do mundo em um de seus períodos mais difíceis.

Em muitos estados, no entanto, a votação iniciou-se antecipadamente e tanto as pesquisas de boca de urna, quanto as de opinião apontam para a liderança de Obama, candidato pelo partido democrata, de oposição ao atual governo, do republicano George W. Bush.

Mudança de foco
Embora o ex-presidente Bill Clinton tenha eternizado a frase “é a economia, estúpido”, ao apontar para um assessor qual o tema mais importante em uma eleição, os temas relativos à cambaleante economia dos EUA nunca foram tão destacados em uma campanha, ao contrário do que poderia se imaginar há cerca de um ano, quando a Guerra no Iraque ainda centralizava boa parte dos debates.

Para muitos analistas, isto deixa o candidato republicano McCain em posição delicada, uma vez que é difícil dissociá-lo da administração que deixou a maior potência global imersa na pior crise desde a Grande Depressão da década de 1930. Mas ele tentou. Senador pelo Estado do Arizona e veterano da Guerra do Vietnã, McCain buscou ao máximo distanciar-se do atual presidente durante a campanha.

Comparação
Entretanto, todos buscam saber como serão enfrentados os principais dilemas da economia dos EUA. O que fazer para estancar as feridas dos setores imobiliário e financeiro e reverter a insinuante recessão, ao mesmo tempo em que se reduz o gigantesco déficit fiscal? E mesmo assim, os candidatos serão capazes de cumprir suas promessas para outras áreas – como o aumento de cobertura dos serviços de saúde pública?

Com reflexos decisivos sobre a economia global, vale conferir as principais propostas para a economia reveladas pelos dois candidatos em seus planos de governo.

______________________________________________________________________________________________________________
Sen. Barack Obama
Mudança: você pode acreditar

Barack Obama - Partido Democrata Incentivos

  • Criação de fundo de US$ 50 bilhões para ajudar governos locais e custear manutenção de infra-estrutura
  • Crédito em impostos de até US$ 1.000 por família com renda inferior a US$ 250 mil
  • Incentivos adicionais para empresas de alta-tecnologia e fomento à P&D (pesquisa e desenvolvimento)
  • Financiamento de US$ 60 bilhões em projetos de infra-estrutura em 10 anos
  • Eliminação de impostos sobre ganhos de capital de pequenas empresas e novos negócios

    Déficit Fiscal

  • Reverter cortes de impostos para contribuintes de maior renda
  • Revisão de subsídios a empresas petrolíferas
  • Combate aos paraísos fiscais
  • Condicionamento de despesas adicionais a cortes de gastos ou novas receitas
  • Retirada progressiva das tropas no Iraque

    Mercado Imobiliário

  • Crédito universal adicional de 10% sobre todas as hipotecas para proprietários que não estiverem aptos a receber as reduções de impostos
  • Rever regulação do setor financeiro
  • Facilitar revisão de valores de hipotecas pelo Judiciário
  • Sen. John McCain
    Primeiro, o país

    John McCain - Partido Republicano
    Incentivos

  • Não elevar impostos
  • Reduzir a carga tributária sobre empresas de 35% para 25%
  • Dedução temporária de investimentos em capital e tecnologia sobre impostos
  • Crédito fiscal de 10% sobre gastos com P&D
  • Redução da carga de tributos sobre produtores rurais para 15%

    Déficit Fiscal

  • Equilíbrio fiscal em 2013
  • Congelamento por um ano de gastos não relacionados à Defesa
  • Revisão de subsídios agrícolas – como para o etanol de milho
  • Buscar acordo no congresso para manter expansão dos gastos em 2,4% ao ano

    Mercado Imobiliário

  • Substituição de hipotecas subprime por novos empréstimos garantidos pelo Estado
  • Negociar com bancos a redução do principal das dívidas
  • ______________________________________________________________________________________________________________

    Comércio
    Tradicionalmente mais associados ao pólo liberal do pensamento econômico, espera-se que um governo republicano seja mais propenso ao livre comércio, ao passo em que um governo democrata buscaria maior intervenção. Embora estes estereótipos tenham sido postos à prova pela gestão relativamente protecionista do republicano Bush, a atual campanha revela diferenças marcantes entre os dois candidatos, o que poderá ter implicações diretas para o Brasil.

    “Os Estados Unidos devem engajar-se em esforços para reduzir as barreiras comerciais”, afirma, sem tergiversar o programa de John McCain. Entre as medidas concretas previstas em seu programa, o fim da taxa de US$ 0,54 por galão de etanol importado destaca-se, assim como a revisão de vários subsídios agrícolas, antiga reclamação da diplomacia brasileira.

    De modo mais difuso, Obama revela que poderá endurecer as negociações quanto ao livre-comércio, buscando forçar outros países a adotar normas trabalhistas mais rígidas, combater subsídios à exportação e rever acordos já estabelecidos, como o Nafta. Na mira, os votos de milhões de trabalhadores norte-americanos, temerosos em perder seus empregos para a mão-de-obra mais barata de países em desenvolvimento.

    Deixe um Comentário

    Mais de 153 mi de eleitores já se registraram nos EUA

    segunda-feira, 3 de novembro de 2008, 13:52 | Online

    RICARDO GOZZI – Agencia Estado

    SÃO PAULO – Dezenas de milhões de americanos irão às urnas amanhã para escolher entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain, mas serão os 538 integrantes do Colégio Eleitoral que terão a missão de decidir qual dos dois assumirá a Casa Branca em um dos momentos mais delicados da história dos Estados Unidos. Além de votar para presidente, os americanos também renovarão toda a Câmara dos Representantes e um terço do Senado do país. Em 11 Estados, haverá ainda eleição para governador.

    De acordo com um levantamento do Centro de Estudos Eleitorais da Universidade Americana, divulgado ontem, 153,1 milhões de americanos já se registraram para participar do pleito de amanhã, o que representa 73,5% da população apta a votar.

    Pesquisas recentes de opinião sugerem uma expectativa de alto índice de comparecimento, especialmente entre os eleitores mais jovens, e acredita-se que o pleito deste ano baterá o recorde de comparecimento às urnas de 2004, quando 126 milhões de americanos, ou 64% do total, votaram para presidente.

    Voto Antecipado – Até o momento, cerca de 45 milhões de eleitores já depositaram seus votos pelo correio nos cerca de 30 Estados americanos que permitem o voto antecipado, segundo uma pesquisa Wall Street Journal/NBC divulgada hoje.

    Por conta dos muitos fusos horários existentes nos EUA, as urnas permanecerão abertas durante aproximadamente 20 horas, se tudo transcorrer conforme o previsto. Os primeiros locais de votação, na costa leste, abrirão às 8h de amanhã, pelo horário brasileiro de verão; as últimas urnas, no Alasca, deverão fechar às 4h da madrugada de quarta-feira, também segundo o horário brasileiro de verão.

    A expectativa é de que o vencedor da corrida presidencial seja conhecido no início da madrugada de quarta-feira, antes mesmo do fechamento das últimas urnas nos Estados da costa oeste americana.

    Deixe um Comentário

    Candidatos tentam convencer indecisos nos EUA

     
     
     

    Com apenas dois dias de campanha antes das eleições presidenciais nos Estados
    Unidos, os candidatos republicano, John McCain, e democrata, Barack Obama,
    intensificam a campanha na tentativa de conquistar os votos dos indecisos.

    Obama ainda mantém vantagem segundo as pesquisas de opinião, mas um

    levantamento indica que John McCain está subindo.

    Obama deve participar de comícios em um dos Estados chave, Ohio,

    neste domingo.

    Mccain está concentrando os esforços na Pensilvânia, depois de ter participado

    do programa Saturday Night Live no sábado à noite.

    McCain brincou com o fato de ser considerado “independente” do Partido Republicano,

     e com a falta de fundos para sua campanha.

    “Sou um verdadeiro independente republicano: um republicano sem dinheiro”,

    disse ele, fingindo vender produtos ligados à sua campanha em um canal de vendas

     pela TV a cabo – escolhido, disse ele, porque a campanha McCain-Palin não tinha

    direito para pagar por uma TV de cobertura nacional, como Obama.

    Em campanha na Virgínia, mais cedo, McCain disse aos eleitores: “Nós podemos

    e vamos vencer”.

    Em Nevada, Obama disse aos eleitores: “Três dias para virarmos à página”.

    Estados cruciais

    As duas campanhas contam com milhares de voluntários trabalhando sem parar,

    dando telefonemas, distribuindo panfletos e batendo nas portas.

    Obama, que também participou de eventos em Colorado e Missouri no sábado,

    alertou contra a complacência e pediu aos eleitores democratas que votem.

    “Não acreditem por um segundo que esta eleição já acabou”, disse o senador

    pelo Estado de Illinois a uma multidão de 15 mil pessoas em Henderson, Nevada.

     
     

    “Mas eu sei disso, Nevada, a hora de mudança chegou. Nós temos um vento

    justo a nosso favor.”

    Os candidatos têm se concentrado nos Estados vistos como cruciais para que

    eles vençam as eleições de terça-feira.

    Falando aos eleitores em Newport News, Virgínia, McCain questionou as credenciais

    de Obama para liderar o país frente a “graves ameaças”, como a al Qaeda ou a

    perspectiva de um Irã com armas nucleares.

    Ele também atacou os planos fiscais do rival.

    À tarde, McCain seguiu para a Pensilvânia, onde precisa vencer para ter alguma chance

     de chegar à Casa Branca, segundo analistas políticos.

    Campanha

    Obama estendeu sua campanha com propagandas em territórios tipicamente

    republicanos como os Estados da Geórgia, Dakota do Norte e Arizona – terra natal

    de McCain.

    Pesquisas na Virgínia, Nevada e Colorado, que há quatro anos escolheram o

    candidato republicano, apontam para a vitória dos democratas.

    O Missouri – onde os democratas mantêm uma ligeira vantagem – é visto como

    Estado vital por conta de seu histórico de ter apoiado quase todos os eventuais

    vencedores nas eleições, desde 1904.

    A candidata à vice de Mccain, Sarah Palin, fez campanha na Flórida, que votou

    pelos republicanos em 2004, mas onde o partido parece ter perdido a liderança

    nas eleições deste ano, segundo as pesquisas.

    No sábado, foi revelado que a governadora do Alaska foi vítima de um trote telefônico

     por um comediante canadense fingindo ser o presidente francês Nicholas Sarkozy.

    Também foi revelado que uma tia paterna de Obama vive como imigrante ilegal nos

    Estados Unidos, depois de ter seu pedido de asilo rejeitado quatro anos atrás.

    Obama disse que não sabia que a tia, Zeituni Onyango, estava no país ilegalmente

    e afirmou que as leis que cobrem a situação devem ser cumpridas.

    Em sua última mensagem semanal transmitida pelo rádio antes da escolha de seu

    sucessor, o presidente George W. Bush pediu aos americanos que votem no

    dia 4 de Novembro

    Deixe um Comentário

    Obama tenta evitar ‘já ganhou’, e McCain faz de tudo para ‘virar’ na reta final

    01/11/08 – 13h34 – Atualizado em 01/11/08 – 13h52

    Campanha entra no último fim de semana com democrata à frente.
    Contagem regressiva e pesquisas mexem com o humor dos americanos.

    Daniel Buarque Do G1, em Columbus, Ohio

     

     

    A contagem regressiva para a votação que vai escolher o próximo presidente do país e as pesquisas que mostram vantagem do democrata Barack Obama estão mexendo com o humor dos norte-americanos.

     

    Enquanto os eleitores do candidato democrata, que promete “mudança” estão rindo à toa, felizes, os que apóiam republicano John McCain andam irritados e mal-humorados, segundo uma pesquisa realizada pela agência de notícias Associated Press.

    Segundo o levantamento, eleitores de McCain ficaram cada vez mais chateados nas últimas semanas, quando Obama pareceu se fortalecer e manter uma sólida vantagem nas pesquisas. Fustração foi o sentimento descrito por 52% dos eleitores republicanos, que disseram sentir raiva e tédio em relação à disputa. Apenas 40% deles se disse interessado pela corrida eleitoral, o que pode significar até mesmo uma menor participação deles na votação da próxima terça-feira (4). 

    Os eleitores de Obama, por outro lado, estão animados. Seis de cada dez desses eleitores se disseram interessados pela corrida, e 43% se disseram empolgados com a eleição, sentindo orgulho e esperança.

    Segundo o mesmo levantamento de opinião, a vantagem de Obama na intenção de voto dos eleitores é de oito pontos percentuais, 51% contra 43% de McCain.

     

     

    Luta

    Mas a disputa não está encerrada, e os dois candidatos estão trabalhado duro, fazendo uma série de comícios e lembrando que nada está decidido. Enquanto os democratas tentam se mostrar menos confiantes e não cantar vitória antes do tempo, os republicanos buscam animar as bases para fazer campanha e mudar o sentimento de desânimo.

    O foco dos dois candidatos são os chamados “campos de batalha”, estados em que a votação está disputada e os dois candidatos ainda têm chance de conquistar os votos no Colégio Eleitoral.

     

    Entenda o processo eleitoral nos EUA

    O espírito de luta incansável e patriotismo esteve presente no comício de McCain junto ao governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger , na noite de sexta-feira na cidade de Columbus. Depois de uma série de dicursos no importante Estado de Ohio, que terá 20 delegados no Colégio Eleitoral, John McCain já discursou na manhã deste sábado (1º) na Virgínia, e mais tarde na Pensilvânia, locais em que Obama lildera pesquisas.

    O tom de ataque é sempre o mesmo: Obama vai aumentar impostos, não está preparado, e McCain é um herói de guerra que sobrevive e vence suas batalhas. Ele tenta lembrar que os republicanos saíram em desvantagem em eleições passadas, mas venceram mesmo assim.

    Sem querer soar confiante demais, Obama até admite que está em vantagem nas pesquisas, mas lembra que só isso não adianta de nada se o ânimo que tomou conta dos seus eleitores não for levado às urnas na próxima terça. O candidato democrata também faz campanha intensa, incluindo três estados em sua agenda para um único dia: Nevada, Colorado e Missouri, regiões que já apoiaram George W. Bush no passado, mas onde Obama aparece bem nas pesquisas.

     

    O fato de que McCain pediu votos na Virgínia é encarado por analistas como um sinal de que o candidato está na defensiva. A Virgínia não vota num presidenciável democrata desde 1964, segundo o Real Clear Politics.

    Do outro lado, Obama prefere ir a estados que foram vencidos por Bush em 2004, o que mostra que ele está na ofensiva.

     

     

    Pesquisa diária

     

    Obama está cinco pontos percentuais à frente de McCain  segundo pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada neste sábado. Faltando três dias para as eleições, Obama tem 49% das intenções de voto, contra 44% do rival.

    A pesquisa foi feita nos três dias anteriores, por telefone. Na sondagem de sexta, a vantagem era de sete pontos. A margem de erro é de 2,9 pontos.
    McCain consegiu diminuir a vantagem de Obama entre os independentes de 15 para 6 pontos, e entre as mulheres de 9 para 4 pontos. 

     

    Veja imagens do sábado de campanha

     

    “Não há dúvida de que McCain teve alguns ganhos”, disse o especialista John Zogby. “É o suficiente para levantar a questão: McCain está subindo?”

     

     

    O apoio a Obama caiu abaixo dos 50% depois de dois dias consecutivos naquele nível. E o apoio a McCain nunca esteve acima de 45% nas mais de três semanas que a pesquisa vem sendo feita.

    Obama está à frente em todas as pesquisas nacionais de opinião desde o fim de setembro, e McCain segue atrás também em muitos dos chamados estados-chave, incluindo Ohio, Flórida e Pensilvânia. 

    A pesquisa também mostra Obama 8 pontos à frente entre os católicos e 6 pontos à frente entre os homens. O senador por Illinois lidera entre todas as faixas etárias, exceto os eleitores entre 30 e 49 anos.

    O indepentende Ralph Nader teve 2% dos votos, e o libertário Bob Barr, 1%. Cerca de 2% seguem indecisos. 

     

    Deixe um Comentário

    Ícones da direita expõem desilusão com a campanha republicana

    Domingo, 26 de Outubro de 2008 

    Atordoados com legado de Bush e caos em Wall Street, intelectuais conservadores criticam ?bolha Palin? e até elogiam Obama

    Patricia Cohen

    Os intelectuais conservadores americanos descobriram nas últimas semanas que a crítica tem mão dupla. Elogiaram, alternadamente, em sucessivas colunas, as virtudes de John McCain e Sarah Palin – os candidatos a presidente e vice à Casa Branca pelo Partido Republicano -, e lamentaram seus revezes. O colunista George F. Will comparou a “bolha Palin” à exuberância irracional das bolhas das empresas de tecnologia e imobiliárias que acabaram explodindo. O escritor e humorista Christopher Buckley foi mais direto e anunciou que votaria no candidato democrata Barack Obama. Essa decisão, vinda do filho de William F. Buckley Jr., um dos intelectuais que fundaram o moderno movimento conservador, levou ao ápice o crescente desconforto da turma com os rumos da campanha republicana.

    A apenas dez dias das eleições, é impossível saber se a desilusão da intelligentsia conservadora é a evidência de um descontentamento igualmente difundido em toda direita ou reflete apenas o eco de um punhado de críticos famosos.

    O fato é que há 30 anos que não se via tamanha revolta. Um dos mais influentes intelectuais da direita americana, o colunista do Washington Post Charles Krauthammer, deu um puxão de orelhas em McCain por sua “frenética improvisação”, e elogiou a “inteligência e temperamento superior” de Obama.

    Indubitavelmente, todas estas vozes têm um grande peso. Por outro lado, é justo perguntar-se se, numa eleição em que votam milhões de pessoas, as opiniões de supostos “especialistas” realmente importam.

    Durante mais de meio século, o movimento conservador insistiu que “as idéias têm conseqüências”, o que implica que escritores e pensadores influíram profundamente na formação do destino da direita.

    William Buckley criou a revista National Review em 1955, em grande parte por acreditar que publicações liberais, como The Nation, The New Republic e outras do gênero haviam criado o “monopólio da informação sofisticada” e, portanto, podiam ditar o programa político.

    Por esse motivo, os escritores que colaboram com a National Review e outras publicações conservadoras têm o cuidado de manter um consenso em torno de princípios fundamentais. Evidentemente, uma unanimidade seria impossível.

    MUNIÇÃO

    A força do movimento, porém, baseou-se na disciplina. Escritores e pensadores conservadores podiam discordar, mas até certo ponto – e tomaram o cuidado de enfatizar os pontos de convergência e matizar as divergências. Apontá-los para o público só enfraqueceria o movimento e daria munição aos adversários. Essa mentalidade pode ser em parte responsável pelos mais de 12 mil e-mails que Parker disse ter recebido depois de ter anunciado apoio a Obama, muitos deles contendo insultos e ameaças.

    Christopher Buckley revelou também ter recebido mensagens de muitos leitores irritados depois que ele declarou sua apostasia em The Daily Beast, site editado por Tina Brown, integrante da “elite liberal da mídia” – liberal, vale lembrar, é como os americanos tacham os esquerdistas.

    Evidentemente, não está na natureza dos comentaristas políticos guardar suas opiniões para si. Em 1964, por exemplo, publicações conservadoras famosas, como os dez jornais do magnata William Hearst, abandonaram o apoio a Lyndon Johnson na batalha contra Barry Goldwater.

    Uma década mais tarde, Irving Kristol, Norman Podhoretz e Richard John Neuhaus, que eram liberais , lideraram a onda de críticas contra o Partido Democrata, que acusaram de não ser enérgico com a União Soviética e de contribuir para o declínio moral do país. Esses neoconservadores ajudaram a preparar o terreno intelectual para a vitória de Ronald Reagan, em 1980.

    PESO INTELECTUAL

    “Embora o número real de neoconservadores fosse reduzido, eles exerciam peso intelectual”, disse Allen Matusow, professor de História dos EUA na Rice University, e autor de The Unraveling America: A History of Liberalism in the 1960s. Nesse caso, eram intelectuais que acompanhavam de perto a cultura como um todo. “Os neoconservadores constituíram um mero sintoma do sentimento difundido de que os EUA haviam perdido a liderança na Guerra Fria”, observou Matusow.

    O colunista David Brooks, do New York Times, que recentemente definiu Palin como um “câncer do Partido Republicano”, afirma que o movimento atualmente está às voltas com um debate: “Deve voltar aos princípios básicos de Ronald Reagan ou buscar alguma outra coisa? Eis o problema central.”

    Resolver essas questões fundamentais poderá levar anos, disse Brooks, observando que, na Grã-Bretanha, o Partido Conservador levou uma década e meia para reinventar-se, depois que Margaret Thatcher deixou o cargo. Após a derrota de Goldwater, em 1964, a direita americana lutou por 16 anos antes que Ronald Reagan finalmente fosse eleito presidente.

    Hoje, com a política de George W. Bush e o colapso de Wall Street, os conservadores da velha guarda chegam a conclusões conflitantes quanto ao rumo que o Partido Republicano deve tomar. O comentário desiludido de conservadores credenciados pode ser o começo de um movimento que divide as bases, um movimento cujos intelectuais, há muito tempo, não se sentem à vontade, por exemplo, por causa do crescente poder na era Bush dos evangélicos, que pregam o criacionismo e duvidam da ciência.

     

    Deixe um Comentário

    The New York Times anuncia apoio a Barack Obama

    sexta-feira, 24 de outubro de 2008, 02:17 | Online

     

    Nas primárias democratas, jornal anunciou seu respaldo à senadora por Nova York Hillary Clinton

    Efe

    WASHINGTON – O jornal The New York Times anunciou na quinta-feira, 24, seu apoio à candidatura presidencial do democrata Barack Obama, em artigo publicado em sua versão digital. Além de aumentar sua popularidade e apoio a menos de duas semanas da eleição, o senador não só lidera as pesquisas como está conseguindo o respaldo dos principais veículos de comunicação dos EUA. Depois do jornal Washington Post, o diário nova-iorquino afirmou que é a escolha certa para o país, e considera ainda que o candidato “cresceu como líder e transformou em reais suas promessas de esperança e mudança”. 

    Veja também:

    linkObama chega ao Havaí para visitar avó doente

    linkPalin depõe em inquérito sobre abuso de poder nesta sexta

    linkObama e McCain devem arrecadar mais de US$ 1 bilhão

    linkEnquete: Você votaria em McCain ou Obama? forum

    linkConfira os números das pesquisas nos Estados 

    linkObama x McCain especial

    linkEntenda o processo eleitoral  especial

    linkCobertura completa das eleições nos EUA

     

    Durante a disputa das primárias democratas, o NYT tinha anunciado seu respaldo à senadora por Nova York Hillary Clinton, que foi rival de Obama na luta pela candidatura do partido para as eleições de 4 de novembro. “(Obama) atraiu legiões de novos eleitores com poderosas mensagens de esperança, e também com pedidos de sacrifício partilhado e de responsabilidade social”, assinalou.

     

    O New York Times acrescentou que o candidato democrata mostrou durante a campanha ter uma mente fria e um julgamento sensato. “Acreditamos que ele tem a vontade e a capacidade de forjar um amplo consenso político que é essencial para encontrar soluções para os problemas deste país”, acrescentou.

     

    Nas eleições de 2000 e 2004, o New York Times apoiou as candidaturas democratas de Al Gore e John Kerry. Outros jornais importantes dos Estados Unidos anunciaram seu respaldo a Obama, como o Los Angeles Times, o Chicago Tribune e o Washington Post.

     

    Ex-assessor de Bush

     

    O ex-porta-voz da Casa Branca Scott McClellan, que fez parte do governo de George W. Bush, anunciou seu apoio ao candidato democrata. “Desde o começo disse que apoiaria o candidato que tivesse mais possibilidades de mudar a forma como Washington funciona (…) por isso votarei em Obama”, afirmou o ex-porta-voz em entrevista à CNN que será transmitida no próximo fim de semana.

     

    McClellan é o segundo ex-membro da equipe da Casa Branca durante o governo republicano de Bush que anuncia seu apoio ao candidato democrata. No domingo, o ex-secretário de Estado Colin Powell anunciou seu apoio ao senador por Illinois, após criticar a estratégia do candidato republicano, John McCain, e a escolha da governadora do Alasca, Sarah Palin, como sua companheira de chapa.

     

    No início deste ano, McClellan publicou o livro What Happened: Inside the Bush White House and Washington’s Culture of Deception (O Que Aconteceu: Dentro da Casa Branca de Bush e a Cultura de Enganos de Washington, em tradução livre), no qual manifestou sua decepção pela gestão do atual presidente. Nessa ocasião, deixou aberta a possibilidade de anunciar seu apoio a Obama, ao assinalar que sua decisão seria baseada em quem tivesse uma campanha mais positiva.

     

    Matéria atualizada às 7h20.

    Deixe um Comentário

    PESQUISA-Obama tem 10 pontos de liderança sobre McCain

    REUTERS – 22.10.2008 06:50
    Barack Obama, que abriu 10 pontos de vantagem sobre McCain (Reuters)

    Reuters

    Por John Whitesides
    WASHINGTON (Reuters) – O democrata Barack Obama aumentou para 10 pontos percentuais sua liderança em relação ao republicano John McCain na corrida presidencial norte-americana, de acordo com uma pesquisa Reuters/C-SPAN/Zogby divulgada nesta quarta-feira.
    Obama tem 52 por cento das intenções de voto, contra 42 por cento para McCain. A pesquisa entrevistou 1.208 prováveis eleitores durante três dias. Na terça, Obama tinha 8 pontos de vantagem. Feita por telefone, a pesquisa tem margem de erro de 2,9 pontos percentuais.
    Este é o terceiro dia consecutivo que Obama ganha vantagem sobre McCain. As eleições acontecem no dia 4 de novembro.
    “Obama continua crescendo, ele aumentou sua vantagem em quase todos os grandes grupos de eleitores”, disse o especialista em pesquisas John Zogby.
    É a primeira vez que a vantagem de Obama chega a dois dígitos desde o início das pesquisas diárias.
    Senador por Illinois, Obama é o líder entre todas as faixas etárias e níveis de renda, exceto entre os mais ricos. Ele agora tem o apoio de 21 por cento dos eleitores que se descrevem conservadores –é seu melhor desempenho entre este grupo.
    McCain está dois pontos percentuais atrás do democrata entre os homens e viu sua liderança entre os brancos cair de 9 para 6 pontos –50 por cento contra 44 por cento.
    A pesquisa, realizada entre domingo e terça-feira, mostrou ainda o independente Ralph Nader, o libertário Bob Barr e a candidata do Partido Verde, Cynthia McKinney, com 1 por cento da preferência do eleitorado cada.

    Deixe um Comentário

    Older Posts »